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Advogada reencontra a família após ter sua história contada no SP Invisível

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Advogada, que teve história contada pelo SP Invisível, reencontra parentes após quase dez anos em situação de rua

Depois de 10 anos na rua, a advogada Rosana reencontrou a família após ter sua história divulgada pelo SP Invisível. A repercussão causou enorme mobilização pelas redes sociais e resultado foi o melhor possível.

Com alcance de mais de 2,5 milhões de pessoas, 52.380 likes, 11,185 compartilhamentos e mais de dois mil compartilhamentos, só no Facebook, as redes sociais cumpriram seu papel de reaproximação: de histórias, lembranças e afeto.

No sábado, um dia após a postagem, David Vieira, que também soube da história pela página, encontrou Rosana próxima à estação Paraíso, mesmo local onde havia conversado com a equipe do projeto. David então gravou um vídeo em apoio à advogada.

O depoimento de Rosana, compartilhado, chegou até seus familiares, Vivi Freitas e Marcos Correa. Ambos entraram em contato David e foram ao local onde a ex-advogada estava para promover o reencontro.

Desde 2006, ela vive na rua fazendo faxina em casas para ganhar dinheiro. E chegou a essa situação por conta de um assédio moral sofrido em seu antigo emprego. Ainda em situação de rua, Rosana ainda necessita ajuda.

SP Invisível: histórias resgatam memórias e afetos

Três pessoas já saíram das ruas de São Paulo após contarem suas histórias no SP invisível. A mãe do Bruno Barbosa saiu do Paraná para encontrar o filho em São Paulo após ler a sua história. Uma amiga do Adriano o encontrou após contar a sua história na página e um grupo de leitores da página se mobilizou para ajudar um outro Adriano a voltar para a sua cidade e reencontrar suas filhas.

O SP Invisível é um movimento social que existe desde março de 2014 e hoje se estende por mais de 30 cidades no Brasil. A proposta do SP Invisível é contar histórias de pessoas em situação de rua para conscientizar a sociedade para um olhar mais humano e horizontal sobre as pessoas. O projeto quer transformar o “outro” no “próximo”, pois o outro não é problema dela, mas o próximo sim. Assim, após elas estimularem esse olhar, ela passará a ajudar o próximo, da pessoa em situação de rua ao empresário.

Fonte: Catraca Livre