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OAB/RJ alerta advogados sobre risco de golpe contra escritórios

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Após denúncia da advogada Valéria Desidério, a Comissão de Prerrogativas da OAB/RJ alerta aos advogados sobre o Golpe da Ação Coletiva. De acordo com a advogada, no dia 2 de maio seu escritório foi procurado por uma pessoa que se identificou como José de Oliveira, ex-funcionário da empreiteira Odebrecht, tendo atuado em obras para as Olimpíadas no Rio de Janeiro. Segundo o suposto ex-funcionário, ele e outros 400 operários haviam sido demitidos há cerca de três meses, sem terem recebido qualquer tipo de rescisão, e retornaram para a cidade de origem, Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo. A proposta era contratar um escritório do Rio de Janeiro para  ingressar com uma ação coletiva na Justiça do Trabalho.

Após denúncia da advogada Valéria Desidério, a Comissão de Prerrogativas da OAB/RJ alerta aos advogados sobre o Golpe da Ação Coletiva. De acordo com a advogada, no dia 2 de maio seu escritório foi procurado por uma pessoa que se identificou como José de Oliveira, ex-funcionário da empreiteira Odebrecht, tendo atuado em obras para as Olimpíadas no Rio de Janeiro. Segundo o suposto ex-funcionário, ele e outros 400 operários haviam sido demitidos há cerca de três meses, sem terem recebido qualquer tipo de rescisão, e retornaram para a cidade de origem, Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo. A proposta era contratar um escritório do Rio de Janeiro para  ingressar com uma ação coletiva na Justiça do Trabalho.
Por serem pessoas humildes, José de Oliveira solicitou que o escritório fosse até Cachoeiro de Itapemirim e arcasse com os custos do encontro, como a locação de um salão para a reunião.  Procedimento considerado rotineiro para uma ação deste porte, Valéria acabou aceitando a proposta.
Uma conta foi repassada à advogada no nome de Marcos de Rezende, para o depósito de R$ 400, valor de aluguel do espaço escolhido por José para a reunião. No entanto, entre as informações não constava o número do CPF do titular da conta, motivo pelo qual a transferência não pôde ser concluída. Após inúmeras tentativas de obter o  número, Valéria desconfiou da negativa e pesquisou a agência bancária, descobrindo que se tratava de uma unidade da Caixa Econômica no Paraná e não no Espírito Santo, conforme havia relatado o possível cliente.
Felizmente, a advogada não chegou a fazer o depósito e na tarde desta quarta-feira, dia 11, ela procurou a Subseção de Bangu para relatar o ocorrido.
Apesar de ser o primeiro caso conhecido com um inscrito na Ordem fluminense, outras seccionais já relataram movimentações semelhantes. Ao pesquisar sobre golpes contra advogados, Valéria constatou que escritórios do Distrito Federal, de São Paulo, de Minas Gerais, do Sergipe e da Paraíba  já haviam relatado casos desse golpe.
A Comissão de Prerrogativas da OAB/RJ alerta para que os colegas redobrem a atenção a este tipo de abordagem. Apesar de fazer parte da prática  profissional, quando há necessidade de investimento por parte dos advogados, todas as informações sobre os possíveis clientes devem ser checadas à exaustão.
Fonte: OAB/RJ